Um show da dupla sertaneja Bruno e Barretto acabou em tragédia após um homem morrer espancado por seguranças e agora a Justiça tomou atitude drástica
No final do ano passado, uma polêmica deixou o mundo da música sertaneja chocado. Na ocasião, durante um show da dupla sertaneja Bruno e Barretto em Curitiba, um homem identificado como Adriano Marcelino Pereira, de 28 anos, foi espancado até a morte por seguranças. A dupla é uma das grandes precursoras do ‘agronejo’, que só cresce no mercado nacional.
Quase quatro meses depois do ocorrido, o Ministério Público do Paraná (MPPR) abriu um inquérito contra os seguranças que, segundo consta na Justiça, agrediram o rapaz com vários chutes, socos e cotoveladas, já que “interpretaram que a vítima estava importunando uma frequentadora do evento”.
Segundo testemunhas relataram no dia, o rapaz estava tentando apenas falar com a sua ex-esposa quando foi surpreendido pelos profissionais. Não satisfeitos com as agressões no local, teriam levado Adriano para um fumódromo, onde continuaram o espancando. O rapaz foi socorrido mais de uma hora depois das agressões e foi levado para o hospital, onde passou 3 dias na UTI e acabou morrendo.
O Ministério Público do Paraná destaca que a morte de Adriano Pereira se deu através de um crime praticado de forma cruel e “mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”. Em entrevista ao site Banda B, a família do rapaz comemorou o fato da Justiça ter acatado a denúncia do MP:
“A família fica muito feliz com a notícia da denúncia corretamente oferecida. Infelizmente não vai trazer o Adriano de volta, mas pelo menos vai confortar um pouco o coração dos familiares e amigos. Vamos continuar na luta por ele”, disse o advogado Rodrigo Ramos.