A cantora Paula Fernandes abriu o coração sobre a fama de antipática e detona sertanejos por bebedeira e postura pouco profissional nos camarins
A cantora sertaneja Paula Fernandes abriu seu coração em uma entrevista recente ao canal “Papo de Música”, no YouTube, e comentou sobre sua fama de antipática, que a assombra desde o início de sua carreira. De acordo com a cantora, o motivo para as acusações foi sua postura extremamente profissional nos locais de trabalho, que incluem o palco e os camarins.
Os especialistas em música Enio Silvério e Reinaldo Barriga, no podcast EnterHits, comentaram as declarações de Paula Fernandes, que também aproveitou a entrevista para mandar indireta às bebedeiras que regam os camarins, afirmando que “Não estava ali para beber cachaça com os contratantes”.
Assuntos Relacionados
“A cantora sertaneja Paula Fernandes, que recentemente comentamos aqui no podcast EnterHits sobre sua saída turbulenta do escritório Talismã do Leonardo, falou recentemente sobre a fama de ser antipática. Ela sabe exatamente o motivo pelo qual passou a ser vista desta maneira no meio artístico e entre o público em geral”, revelou Enio Silvério.
“Posso dizer que eu sou um dos grandes amigos da Paula Fernandes, conversei com ela em vários momentos (…), e quando estava no auge, começou aquela aceleração de muito show. Ela confessou para mim que teve que fazer uma aplicação de injeção na garganta para poder aguentar o tranco de fazer o show todo dia”, continuou o especialista.
“Paula Fernandes (…) revelou que o rótulo negativo se deu a partir de sua forma objetiva de trabalhar, sem brincadeiras ou zoações. Segundo ela (…), sempre foi extremamente profissional, sem estender muito as relações com as pessoas envolvidas. A cantora ainda mandou uma indireta a outros cantores sertanejos quando declarou que não estava ali para beber cachaça com os contratantes”.
De acordo com Reinaldo Barriga, Paula Fernandes “vive esse estigma da mulher cantora, sofre um pouco desse machismo do mundo do sertanejo. Eu saio em defesa dela porque ela é uma criatura muito doce, eu a conheci com 16 anos (…). Uma vez ela me confessou que estava com um psicólogo para trabalhar e não é fácil a vida dela em função dessa delicadeza que ela é, nesse mundo tão machista e violento que a música impõe”, refletiu o especialista.
Assista ao podcast logo abaixou ou clique aqui para ouvir o conteúdo na íntegra no Spotify.
Paula Fernandes cometeu erro estratégico e afundou carreira
“Eu acredito que houve um erro de estratégia por parte da Paula Fernandes ao sair do escritório Talismã do Leonardo, para montar o seu próprio escritório, onde ela colocou para trabalhar as pessoas de confiança dela. Se não me engano no financeiro ficou a mãe, colocou na agenda o seu irmão e colocou para tratar dos assuntos de com a imprensa e contratantes a prima”, disse Enio.
“Uma vez que ela não queria cantar para esses contratantes que já seguiam a linha (…) da Talismã do Leonardo, que não se nega no final do show de tomar uma cachaça com o contratante, é tradição desses contratantes tomar uma cachacinha com o artista que eles estão contratando”, continuou o especialista.
“Se Paula Fernandes não queria isso, ela deveria ter mudado, ter contratado um profissional da área, e mudado um pouco, feito uma reciclagem na sua carreira e se apresentar para contratantes que não exigem esse fato de tomar uma cachaça no final do show, e pudesse, assim, não ter essa marca” (de antipática), sugeriu Enio.
Ainda de acordo com o especialista, “ela vai ter que, para o resto da vida, provar que não é antipática. Eu posso falar conhecendo a Paula Fernandes como eu conheço, gente, ela não é antipática realmente. Houve aí um erro de estratégia na carreira de Paula Fernandes. Talvez seja ela própria a culpada, porque ela realmente manda na carreira dela”, disparou.
Sobre Enio Silvério: Radialista e comunicador desde os 17 anos. Dirigiu as maiores emissoras de rádio do Brasil, como a Transamérica, em Curitiba, Rádio 100 (CE), Rádio Cidade (RJ), Rádio Cidade (BA) a Rádio Cidade (SP) e Tupi FM (SP) que se tornaram líderes absolutas de audiência sob sua direção. Foi o responsável direto para o sucesso em todo o país dos segmentos Axé Music e Sertanejo Universitário.
Sobre Reinaldo Barriga: Um dos maiores compositores, músicos e produtores musicais do Brasil. Já assinou trabalhos de grandes artistas como Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Lulu Santos, Nenhum de Nós, Camisa de Vênus, Chrystian e Ralf e recebeu dois Grammys Latino pela sua produção dos álbuns “Vida Marvada” e “Grandes Clássicos Sertanejos acústico II” da dupla Chitãozinho e Xororó.