Suspeito de ter furtado combustível de uma empresa, cantor sertanejo diz que foi torturado para confessar o suposto crime e até sua esposa teria sido agredida
Bomba! O cantor sertanejo Warley Carvalho e sua esposa Deborah Coelho fizeram uma denúncia à Polícia Militar de Senador Conedo, na região metropolitana de Goiânia, alegando que teriam sido agredidos e torturados por um policial local. As agressões teriam acontecido nos dias 3 e 4 de setembro, mas só optaram por denunciar agora porque estariam com medo.
Em um vídeo divulgado pelo G1, Warley alega que, devido à paralisação dos shows, comprou um caminhão junto com um sócio para fazer entrega de combustíveis e passou a prestar serviços para uma empresa que tem o seu irmão como gerente. Foi aí que, no último dia 3 de setembro, um cliente reclamou que uma das entregas feitas pelo cantor teriam chegado com 2 mil litros de diesel a menos, ou seja, teria sido furtado.
O cantor que tem mais de 60 mil seguidores em seu Instagram ainda diz que a dona da empresa teria chamado seu marido, que é tenente da PM, e ele já chegou o algemando, agredindo com chutes e socos e teria até colocado um saco em sua cabeça, além de uma toalha com água na intenção de afogá-lo. Warley relata que, após ser muito torturado, chegou a desmaiar e acabou dizendo que tinha cometido o crime e para quem supostamente teria vendido o diesel.
Já no boletim de ocorrência registrado pelos PMs, é alegado que Warley resistiu à prisão e “quando estava mais calmo” confessou o crime. O cantor alega que foi torturado para confessar o crime que, segundo ele, não teria cometido. Ele teve a fiança paga e foi solto, mas no dia seguinte foi atrás das provas de que seria inocente, mas sua esposa acabou sendo agredida pelo mesmo policial e quase levou um tiro no rosto. A empresa que o cantor trabalhava diz que tem provas do furto, e o processo judicial corre na Justiça, mas o policial militar já foi ouvido, assim como algumas testemunhas.